quarta-feira, 13 de maio de 2015

Quer se livrar de uma música que grudou na sua cabeça? Masque chiclete!

Sabe quando você escuta uma música e, de repente, descobre que simplesmente não consegue tirar ela da cabeça? Nós aqui do Mega Curioso já falamos a respeito desse tema em uma matéria — que você pode conferir através deste link —, na qual explicamos por que isso acontece, e até incluímos algumas dicas sobre o que você pode fazer para “desgrudar” a canção do seu cérebro.
Pois não é que tropeçamos com mais um truque? Mas, antes de explicar como ele funciona para você, que tal ouvir uma musiquinha básica?

Novo antídoto

De acordo com David DiSalvo em um artigo para a Forbes, um estudo recente — conduzido por pesquisadores da Universidade de Reading, no Reino Unido — revelou que é possível livrar a sua mente das indesejadas músicas grudentas com outra coisa grudenta: chiclete!

Segundo DiSalvo, em vez de distrair a atenção do seu cérebro com respeito à canção maldita, a pesquisa apontou que mascar a guloseima interfere no mesmo mecanismo auditivo utilizado para repetir as músicas na sua mente. Calma, já vamos explicar melhor... Depois da canção a seguir:

Truque

Os pesquisadores acreditam que a via mental responsável por fazer com que as músicas grudem na nossa cabeça é a mesma que vai dos nossos ouvidos até o cérebro. Assim, quando começamos a mascar chicletes, essa via é interrompida pela ação mecânica realizada pelas nossas mandíbulas — fazendo com que o processo involuntário envolvido na memória que temos das canções seja suspenso. Será?
Aliás, outros estudos apontaram que mascar chiclete pode não só ajustar como melhorar algumas funções cerebrais. Aparentemente, mastigar a guloseima pode, potencialmente, oferecer efeitos benéficos para a memória, o aprendizado e o humor, além de ajudar a reduzir a ansiedade e o apetite. Mas... Que tal testar o truque com as musiquinhas abaixo? Não deixe de contar para a gente nos comentários se ele funciona!

Mulher encontra caracol vivo em sanduíche de supermercado

H Extra store, em Stallingborough, Inglaterra. Entretanto, ela nunca poderia imaginar que encontraria um caracol vivo dentro do seu lanche. Ao dar uma mordida no aperitivo, ela rapidamente sentido a carapaça dura do animal e o tirou da sua boca.
Apesar da situação absurda, segundo Hannah, o gerente da loja não foi muito complacente e ofereceu apenas uma compensação de £25 (R$ 118) pelo ocorrido, o que a deixou ainda mais furiosa e fez com que levasse o casso à imprensa.

Após espalhar a notícia, Hannah recebeu um telefonema de um dos representantes da loja que pediu desculpas e explicou que ela receberia uma resposta mais concreta depois que a investigação interna sobre o caso fosse concluída.
“Poucas coisas fazem o meu estômago revirar, mas aquilo [o caracol] conseguiu. Desde então, eu verifico constantemente o que estou comendo. Eu definitivamente estou mais atenta ao que compro. Isso faz você se perguntar como eles conseguiram deixar passar isso, é de fato desconcertante”, conclui Hannah.

Cientistas debatem se os gatos realmente são animais domesticados

 De acordo com as evidências genéticas, os cientistas acreditam que os cães foram uns dos primeiros animais a ser domesticados pelo homem. Isso ocorreu há cerca milhares de anos — algo entre 18,8 mil e 32,1 mil anos —, quando os cachorros se separaram de seus ancestrais, os lobos, e, gradualmente, começaram a conviver com os seres humanos, criando conosco uma relação simbiótica de dependência para sobreviver.
Contudo, os gatos só começaram a “ronronar” para o nosso lado muito mais tarde — entre 9,5 mil e 4 mil anos — e, segundo Alicia Ault do Smithsonian.com, alguns pesquisadores inclusive se perguntam se os bichanos realmente são domesticados. Isso porque, ao contrário dos cães domésticos (Canis familiaris), os gatos (Felis catus) podem viver tranquilamente sem a nossa interferência, muito obrigado!
Basicamente, a domesticação é o processo através do qual determinada espécie desenvolve — ou adquire — certas características fisiológicas, morfológicas e de comportamento devido à interação prolongada com os humanos, e esses traços vão sendo passados de uma geração a outra.
No entanto, conforme explicou Alicia, são poucas as diferenças que separam os gatos domésticos dos seus parentes mais próximos, os gatos-bravos (Felis silvestres), e existe um debate entre os cientistas a respeito se os bichanos que temos em casa não deveriam ser classificados de “semidomesticados”.

Evidências

Algumas das principais evidências do convívio entre gatos e humanos são as antigas pinturas egípcias — de cerca de 4 mil anos — que retratam esses animais com seus “donos”, assim como a existência de inúmeras múmias, estátuas e objetos sagrados relacionados com esses bichos. Além disso, a descoberta de uma sepultura de cerca de 9 mil anos em Chipre contendo um humano acompanhado de um gato aponta para um provável contato.
Já com respeito às evidências mais antigas da relação entre homens e gatos como possíveis “colegas” data de cerca de 5,3 mil anos atrás. A análise de fósseis de roedores, humanos e felinos descobertos na China apontaram que os três se alimentavam de grãos — com os gatos petiscando ratos se tivessem oportunidade.
No entanto, os humanos também costumavam guardar os grãos em recipientes de cerâmica, o que indica que eles provavelmente tentavam evitar que os roedores atacassem os alimentos. Assim, os arqueólogos especulam que é provável que os antigos chineses tenham começado a encorajar os gatos a ficar por perto para caçar os ratos — e o bichanos, que são bem espertinhos, talvez tenham visto alguma vantagem nisso.
A questão, conforme apontam alguns pesquisadores, é que com base nas que acabamos de descrever, fica determinar se a relativa domesticação dos gatos é resultado da intervenção humana ou de seu próprio interesse.

Genética

Para tentar determinar quando os gatos começaram a tolerar a companhia das pessoas, pesquisadores de várias instituições mapearam o genoma de uma gata doméstica — da raça abissínio — e o compararam com o genoma dos gatos-bravos, com o de um tigre, o de uma vaca, de um cão e o de um ser humano.
A análise confirmou que, conforme os cientistas já sabiam, o genoma dos Felis catus e dos Felis silvestres é bastante parecido. Contudo, comparado com o material genético dos tigres, os gatos domésticos apresentam algumas diferenças comportamentais que os tornam mais propensos a se aproximar e interagir com seres humanos, assim como a buscar recompensas.
Curiosamente, as mesmas sequências genéticas estão começando a surgir em animais como coelhos e cavalos, assim como em outros bichos domesticados. E, segundo acreditam os cientistas, isso não se deve à evolução, mas aos efeitos da interação com os seres humanos.
No caso dos cães, por exemplo, desde a sua domesticação, os humanos foram selecionando determinadas qualidades — como proteção, capacidade de pastoreio etc. — nos animais que, depois de gerações e gerações, deram origem às cerca de 400 raças que conhecemos atualmente. Contudo, a nossa interferência foi dramaticamente menor nos gatos, o que se reflete no reduzido número de raças (entre 38 e 45).
Segundo os cientistas, a maior parte da intervenção humana no desenvolvimento de raças de gatos se limitou quase que exclusivamente a conseguir pelagens de determinada cores ou com alguns padrões específicos. O resultado disso foi que os bichanos mantiveram algumas de suas habilidades de caça, o que os torna menos dependentes de nós para conseguir comida — ao contrário dos cães que, graças à nossa intromissão, dificilmente conseguem sobreviver sozinhos na natureza.

20 coisas que toda mãe já disse ou vai dizer

1 — Ela fala: “Engole o choro”. Se você continuar...

2 — ...“Se continuar chorando, vai ter um motivo para chorar de verdade”

3 — Você faz algo de errado na rua e ela profere a famosa frase: “Vamos ter uma conversinha em casa”

4 — Quando chegam em casa, você sai correndo para não apanhar e ela diz: “Vem aqui agora! Se você não vier, vai ser pior”

5 — “Você acha que eu sou sua empregada?”

6 — Ela apela para o lado emocional e fala: “Quando sua mãe morrer você vai aprender a dar valor, mas vai ser tarde demais!”

7 — “Leva o guarda-chuva que vai chover” (sempre chove)

8 — “Aproveita e leva a blusa que vai esfriar” (sempre esfria)

9 — “Ninguém me ouve nessa casa!”

10 — Quando você diz que todo mundo vai para a festa e ela responde: “Você não é todo mundo”

11 — “Eu vou contar até 3 e quando terminar...”

12 — Quando ela não quer dizer que não vai deixar, sempre fala: “Eu vou pensar no seu caso”

13 — Aquele momento em que sua espinha gela quando ela fala pausadamente: “Seu Nome Completo”

14 — Ela sempre pergunta: “Por que você nunca atende esse celular?”, mas você só não consegue atender quando ela liga

15 — “Quantas vezes eu vou ter que falar isso para você?”– só essa frase ela diz mais de cem vezes em uma semana

16 — “Me respeite, sou sua mãe”

17 — Nunca diga que depois fará algo para a sua mãe, porque provavelmente ela dirá: “Não é depois, é agora”

18 — “Você está achando que eu sou suas ‘nega’?”

19 — “Você só não esquece a cabeça porque está grudada!”

20 — “Quando você tiver filhos vai me agradecer” (Vamos mesmo)

Sua mãe já soltou uma pérola diferente das citadas na lista? Compartilhe conosco nos comentários!

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Fisiculturista queria ficar igual ao Hulk, mas quase perdeu os braços

Brasileiro Romário dos Santos Alves chamou a atenção mundial nesta semana depois de dar um depoimento ao tabloide Daily Mail. Ele contou sua história no fisiculturismo e também como quase precisou amputar os braços depois de injetar substâncias prejudiciais à saúde.
“Eu via caras enormes na academia e comecei a fazer amizade com eles. Eles me introduziram ao synthol e eu me empolguei com os resultados”, declarou Romário. O synthol endurece o músculo por conta de uma inflamação que destrói parte das fibras musculares. “Eu nem podia mais injetar, de tão duros. Decidi então que tinha de comprar injeções especiais para isso. Do tipo que se usa em bois”, revela o fisiculturista.
Amputação
Romário tem 25 anos e é natural de Caldas Novas (GO). Ao se mudar para Goiânia, há três anos, soube das substâncias que enrijeciam os músculos e passou a fazer uso constante dela. “Se você usa uma vez, com certeza usará uma segunda. Eu me lembro de um médico me contanto que ele precisaria amputar meus dois braços. Eles disseram que tudo estava duro como pedra”, contou o rapaz.
O risco de morte também não era descartado e acabou influenciando em seu casamento. Ele entrou em depressão e precisou ser internado em uma clínica para se tratar – justo quando sua esposa estava com seis meses de gestação. A aplicação do synthol também trouxe efeitos colaterais a outros órgãos, como os rins.
Ele fez uma cirurgia para retirar partes dos tecidos danificados pelo synthol e conseguiu permanecer com os braços – apesar de os riscos de complicações e amputações serem grandes. “Hoje quero que outras pessoas vejam os perigos, eu poderia ter morrido só porque queria ter músculos maiores”, disse Romário.
Seus bíceps chegaram a ter 63,5 cm de circunferênciaFONTE(S) Huffingto Post/Ryan Genoble

Será que as amigdalas podem crescer de novo depois de removidas?

Embora as amigdalas sejam uma das partes dispensáveis do corpo humano, elas não são fáceis de eliminar. Na verdade, mesmo depois de serem arrancadas, elas podem crescer novamente. Para quem não sabe, as tonsilas são pequenas esferas feitas de tecido linfoide que se se encontram na base da língua e na parte de trás da garganta.
Nos bebês, elas agem como parte importante do sistema imunológico, podendo combater germes que eles normalmente ingerem. Quando você cresce, elas perdem sua função, e na maioria das pessoas, encolhem e desaparecem.
Na fase adulta, o corpo humano já é capaz de eliminar patógenos. Além disso, outras partes mais importantes do sistema imunológico assumem o papel das amigdalas. Todavia, há duas razões que justificam o reaparecimento delas. A primeira é que o cirurgião deixou acidentalmente um restinho do tecido ao removê-las. Já a segunda é que ele fez a mesma coisa, mas propositalmente.

A volta das amigdalas assassinas

Quando você faz uma amigdalectomia corretamente, todo o tecido deve ser removido, assim as chances de retorno das amigdalas são menores. Entretanto, há uma complicação ao retirá-las que causa uma rara incidência de regeneração.
“As tonsilas se juntam com a parte de trás da língua, bem no comecinho dela. Portanto, nem sempre é possível definir onde ela termina”, informa o doutor Richard Rosenfeld, chefe do departamento de otorrinolaringologia da SUNY Medical Center. “Por esse motivo pode sobrar um pouco do tecido depois da operação”, complementa.
No último século, o processo de retirada das amigdalas tem sido muito padrão, bastando cortá-las fora. Esse procedimento costumava ser popular em casos em que a criança frequentemente inflamava a garganta. Porém, nas últimas décadas ele foi sendo deixado de lado. Hoje em dia, a amigdalectomia é reservada exclusivamente para pacientes cujas tonsilas são grandes o bastante para interferir na respiração.
Um novo tipo de cirurgia
Nos EUA, algumas regiões adotaram um novo método de remoção parcial das amigdalas. Nele, os médicos apenas retiram o tecido excedente, em vez de arrancá-lo por completo. Alguns sugerem que essa técnica ajudaria no processo de recuperação, embora não haja um consenso entre os especialistas.
O ponto negativo dessa cirurgia é que deixa intencionalmente partes da tonsila, facilitando assim sua regeneração a partir das antigas amigdalas. Vale destacar que isso não é corriqueiro, sendo mais comum acontecer em crianças pequenas cujo tecido linfoide ainda está em crescimento. Segundo Rosenfeld, dos milhares de operações que ele já fez, apenas um paciente retornou com novos exemplares
Por outro lado, os adenoides – tecidos linfáticos situados entre o nariz e a parte de trás da garganta – geralmente são retirados junto com as tonsilas. Todavia, eles podem se recuperar mais frequentemente do que elas. Visto que os adenoides estão espalhados pela cavidade nasal, os médicos não conseguem removê-los completamente, o que faz com que eles possam crescer de novo facilmente.
Enfim, saiba que só porque você retirou as tonsilas, isso não significa que elas não aparecerão nunca mais na sua boca. Se estiver curioso para saber se as suas amiguinhas voltaram, basta pegar um espelho e conferi-las – elas devem estar bem no fundo da boca, provavelmente do mesmo tamanho das originais.
FONTE(S)

15 sinais de uma pessoa possuída pelo demônio — e como exorcizá-la!

Possessão demoníaca é retratada constantemente em produções hollywoodianas. Comum nos filmes de terror, a artimanha costuma gerar tensão no público e busca causar medo nos religiosos e crianças que estão em frente à tela.
No mundo, o polêmico assunto é retratado e debatido desde as civilizações mais antigas até os dias de hoje. Enquanto muitas pessoas acreditam no charlatanismo ou em distúrbio psicológico, muitas religiões e algumas instituições trabalham diariamente com o tema.
As formas como os filhos do cramunhão se manifestam são várias, de acordo com os crentes: vão desde cabeças retorcidas e vômitos para todos os lados até fonemas, vozes emuladas e comportamentos sobrenaturais. Em 1614, a Igreja Católica escreveu um "manual para padres" sobre como proceder nesses casos, chamado de Rituale Romanum.
Se você estiver sentindo o “mochila de criança” ou um “cabeça de morcego” por perto, de duas, uma: ou você precisa se benzer ou visitar um psicólogo. No mais, elencamos alguns sinais comuns de possessão indicados por instituições que lidam com casos e também de religiões bem antigas.
Para ler com calma o resto do texto, pegue a sua boneca Annabelle, o seu tabuleiro de Ouija, um livrinho chamado Necronomicon, um espelho dos espíritos e umas velas pretas e vá fundo.

É você, Satanás?

A maioria das dicas foi entregue pela Fundação do Estudo do Fenômeno Paranormal, dos EUA (FSPP). Outras, pela Fundação de Pesquisa da Ciência Espiritual, também norte-americana.
Em seu site, a FSPP deixa claro que o leitor não deve se "autodiagnosticar" e deve procurar ajuda, tanto espiritual quanto médica, caso esteja com algum comportamento danoso ao corpo, como:
  • Mudanças bruscas de personalidade e comportamento
  • Atitude mais agressiva sem qualquer razão e violência com animais
  • Falar mais palavrões do que é comum para a pessoa
  • Aversão a objetos religiosos
  • Automutilação e higiene pessoal inexistente
  • "Blackouts" – perdas de memória
  • A pessoa está falando uma língua (ou várias) que ela não teria como aprender tão rápido
  • Mudanças nos olhos e íris (cores e formas)
  • Mudanças no tom da voz (indo até o gutural), múltiplas vozes e a capacidade de entender o pensamento de outras pessoas
  • A telecinésia pode acontecer
  • Ataques sexuais a pessoas próximas
  • Mudanças de temperatura
  • Problemas elétricos causados pela presença da pessoa e vidros estourando
  • Animais assustados com a presença da pessoa
  • Ataques emocionais: o Pé Preto sabe qual é a sua fraqueza, e ele vai usar isso a seu favor
Exorcismo real de Anneliese Michel. Posteriormente transformado em filme, no "Exorcismo de Emily Rose"

Taca arruda no Pé Preto

Pode ser que nem aquele vasinho de Guiné e as Espadas de São Jorge plantadas na sua casa segurem a entrada do Tição. Se ele escorregar e cair dentro de um conhecido seu, a Igreja Católica costuma seguir alguns passos e rituais para resolver o problema. Obviamente, não é para você resolver a treta, mas vamos contar o que acontece de acordo com os dogmas.
Primeiramente, existem três tipos de exorcismo para a igreja:
  • Batismal: o que abençoa a criança antes do batismo para purificação
  • Simples: abençoa um objeto ou lugar
  • Real: o ato de expulsar o Lulu e os lacaios de um ser humano
Ainda segundo a igreja, o ritual de exorcismo Rituale Romanum só deve ocorrer quando for constatada a possessão demoníaca real — e até os religiosos admitem que é algo difícil e raro de acontecer. Assim sendo, são necessárias quatro pessoas, no mínimo: o padre exorcista, um padre mais jovem e aprendiz, um médico (para intervenções físicas) e um parente do possuído.
Armado até os dentes de preces, cantos, água-benta, estolas e relíquias, o padre exorcista deve se confessar — "obter um ato de contrição" — antes de iniciar o ritual. Então, após a confissão, ele joga água-benta em todo o recinto e em todas as pessoas no local. Após o banho, é iniciada a Litania Sanctorum, conhecida em terras brasileiras como a Ladainha dos Santos. Segue um trecho:
"Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós. São Miguel, rogai por nós. Santos Anjos de Deus, rogai por nós. São João Batista, rogai por nós. São José, rogai por nós. São Pedro e São Paulo, rogai por nós. Santo André, rogai por nós. Santa Maria Madalena, rogai por nós (...) Sede propício. Ouvi-nos, Senhor! Para que nos livreis de todo o mal. Para que nos livreis de todo pecado".
Após a Ladainha, o padre recita o Salmo 53 da bíblia e começa a expulsar o capiroto de dentro do possuído. São lidas lições do evangelho e vocalizados cantos como o Cântico de Nossa Senhora. O ápice do exorcismo é quando o padre lê as palavras de expulsão de Lúcifer e seus anjos.
De acordo com Malachi Martin, um ex-jesuíta e exorcista, o ritual de exorcismo tem quatro estágios:
  • Presunção: o diabo esconde a verdadeira face
  • Ponto fraco: o diabo se revela
  • Conflito: o exorcista entra em disputa com o diabo pela alma do possuído
  • Expulsão: a batalha é vencida pelo sacerdote e o corpo do possuído está livre
  • O Rituale Romanum também conta com uma prece extensa lida durante o ritual de exorcismo. Abaixo, você lê o trecho em português (originalmente, é recitado em latim):
"Reinos da terra, cante a Deus, cantar-vos ao Senhor, atribuam a virtude de Deus, esconjuro-vos, todo o espírito impuro, todo poder satânico, cada incursão do adversário infernal, cada legião, toda congregação e seita diabólica, em nome e pelo poder de Nosso Senhor Jesus Cristo, para erradicar e extinguir da Igreja de Deus, a imagem de Deus e redimido pelo precioso das almas redimidas pelo sangue do Cordeiro de Deus".
Obviamente, se você acredita que alguém esteja passando por alguns desses problemas, o recomendado é a conversa e, em todo caso, algumas consultas com o psicólogo. Não faz mal para ninguém consultar um profissional que entende os meandros da psiquê humana. Até as fundações e instituições comentam que o ritual deve ser feito em último caso e quando não há mais esperanças — além de rolar uma grande investigação para ver se o “mochila de criança” está anexado à pessoa mesmo.
Agora que você já sabe como funciona todo o ritual e já conhece os sinais que indicam possessão, pode largar a Annabelle e o Necronomicon e ir dormir com os anjinhos. Boa noite.
FONTE(S)